Secretaria Municipal de Educação

Cruzeiro - SP
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"Se a educação não for provocativa, não constrói, não se cria, não se inventa, só se repete".
Mario Sergio Cortella

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O educador se eterniza em cada ser que educa.
Paulo Freire

ícone de pilha de livros

Uma criança, um professor, um livro, uma caneta pode mudar o mundo.
Malala Yousafzai

Selecione a creche ou escola e conheça sua história!

C.M. Dom Bosco

João Melchior Bosco - Dom Bosco

Patrono: João Melchior Bosco - Dom Bosco

Viveu em: 16 de agosto de 1815 - 31 de janeiro de 1888

São João Bosco, popularmente conhecido como Dom Bosco, nasceu em 16 de agosto de 1815, na Itália. Filho de agricultores pobres, desde jovem dedicou-se ao estudo e à fé. Ordenado sacerdote em 1841, começou seu trabalho com jovens desfavorecidos em Turim, fundando a Sociedade de São Francisco de Sales, conhecida como Salesianos.

Dom Bosco revolucionou a educação ao adotar métodos pedagógicos inovadores, baseados na razão, religião e amor. Criou escolas profissionais, oratórios festivos e centros de formação para jovens. Além disso, fundou a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora para meninas.

Sua dedicação aos jovens o tornou um exemplo de caridade e educação. Faleceu em 31 de janeiro de 1888, deixando um legado imenso. Canonizado em 1934, é venerado como santo pela Igreja Católica. Seu trabalho continua vivo através das inúmeras instituições salesianas em todo o mundo, que seguem sua missão de educar e orientar jovens, especialmente os mais necessitados.

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C.M. Foresta Massei Cabral

Foresta Massei Cabral

Patrono: Foresta Massei Cabral

Viveu em: 7 de maio de 1913 - 4 de agosto de 1988

Na efervescência do desenvolvimento de Cruzeiro, em meio às estações ferroviárias e aos trens que conectavam São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, nasceu, em 7 de maio de 1913, na Vila da Estação, Foresta Massei Cabral, fruto da união entre o imigrante italiano Sr. Ângelo Massei e a brasileira dona Maria Machado.

O seu nome, de origem italiana e pouco comum, significava "Floresta", uma alcunha pela qual muitos a conheciam e que ela jamais se incomodou em corrigir.

Órfã de mãe aos 13 anos, assumiu a responsabilidade do lar e ajudou seu pai na criação das duas irmãs mais novas, Sílvia e Maria Nella, e do caçula Alfeu, com menos de dois anos de idade. Tinha também uma irmã mais velha, Lourdes, do primeiro casamento de seu pai, que residia com parentes em São Paulo.

Apesar de ter frequentado apenas o primeiro ano do primário no "Primeiro Grupo", como era chamada a E.E. Arnolfo Azevedo, no centro de Cruzeiro, Foresta era uma pessoa muito culta, dedicada à leitura.

Conhecida como Dona Foresta no bairro do Itagaçaba, ela era uma cristã fervorosa e espírita kardecista, exercendo por mais de quarenta anos a função de benzedeira, auxiliando milhares de crianças não só da cidade, mas também de localidades vizinhas como Silveiras, Lavrinhas e Cachoeira Paulista, sobretudo aquelas em situação de carência, ao longo de seus 75 anos de vida.

"Deus dá um pedaço de pão igual para todo mundo, aquele que tem fé, o pão se multiplica”, era um de seus ensinamentos.

Possuía conhecimento em plantas medicinais, muitas cultivadas em seu próprio quintal, tanto para uso familiar quanto para compartilhar com amigos que frequentemente visitavam sua casa.

Além de ser habilidosa na confecção de doces caseiros, como doce de abóbora, mamão, coco, batata-doce, pé de moleque, doce de leite e o inesquecível bolão de fubá cremoso feito no fogão à lenha, entre outros, ela também se dedicava ao artesanato, costurando com maestria e confeccionando bonecas de pano e lindas flores de papel crepom.

Casou-se em 17 de setembro de 1933, com Izaltino Pinto Cabral, uma figura igualmente conhecida no bairro, com quem teve 19 filhos, dos quais oito faleceram ainda recém-nascidos e uma com dois anos de idade. Os outros filhos são Marlene, Arnaldo, Nelson, Ari, Ângelo, Sônia, Antônio, Sueli, Renato e Luiz, além de 20 netos e 12 bisnetos.

Mãe dedicada, avó amorosa e amiga leal, Dona Foresta estava sempre pronta para ajudar quem a procurasse, enviando auxílio mesmo para aqueles que ela sabia que estavam necessitados.

Viveu de acordo com o lema de vida da caridade, afirmando sempre que "o que a mão direita der, a esquerda não precisa ficar sabendo" e que "fora da caridade, não há salvação".

Em 1984, foi eleita pela AMABI (Associação de Moradores do Bairro do Itagaçaba) como a "Mãe do Ano", um reconhecimento merecido por sua dedicação à comunidade.

Dona Foresta partiu deste mundo em 4 de agosto de 1988, aos 75 anos de idade, deixando o bairro do Itagaçaba um tanto entristecido.

Como homenagem póstuma, o então vereador Sérgio Antônio dos Santos apresentou um projeto na Câmara Municipal que foi aprovado por unanimidade, dando seu nome à creche construída no bairro, hoje conhecida como Creche Municipal Foresta Massei Cabral.

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C.M. Jayra da Cruz Payão

Jayra da Cruz Payão Pellegrini

Patrono: Jayra da Cruz Payão Pellegrini

Viveu em: 14 de janeiro de 1938 - 28 de dezembro de 2001

Jayra da Cruz Payão Pellegrini nasceu em Guaratinguetá, SP, no dia 14 de janeiro de 1938 e faleceu, na cidade de Cruzeiro- SP em 29 de outubro de 2001, tendo sido enterrada em sua cidade natal, no Cemitério dos Passos. Era filha de José da Cruz Payão (ferroviário) e Jacintha Câmara Carneiro Payão (culinarista) e irmã do meio entre Ciro e Luzia.

Foi casada com José Pellegrini Filho, com quem teve três filhos: Jaísa da Cruz Payão Pellegrini, Débora da Cruz Payão Pellegrini e Daniel da Cruz Payão Pellegrini. É avó de Felipe Araújo Quintanilha Payão Pellegrini (6 anos) e Enrico Araújo Quintanilha Payão Pellegrini (2 meses).
Foi professora e diretora de escola, atuando em prol da educação por toda a sua vida, tendo dedicado 30 (trinta) anos dos seus trabalhos apenas à sociedade cruzeirense. Formou-se como professora primária, no antigo curso de magistério, em 1956, no Instituto “Conselheiro Rodrigues Alves” (Guaratinguetá – SP).

Sua formação superior era em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (Turma 1964), com especializações em Orientação Educacional (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena - 1966), Medidas Educacionais (FGV-RJ - 1968), Planejamento Educacional ( CELAM – Chile – 1971, obtida mediante concurso de bolsas de estudos da Fundação Rockfeler) e Didática de Ensino Superior (Faculdade Nogueira da Gama – Guaratinguetá).

Exerceu, ainda, o cargo de diretora de escola junto às seguintes instituições: Escola Oswaldo Cruz (1971/1972 – Cruzeiro, SP), E.E.P.S.G. “Vicente de Paula Almeida” (Arapei-SP), E.E.P.S.G “Miguel Pereira” (São José do Barreiro), E.E.P.S.G. “Abrão Benjamin” (Cruzeiro-SP) Faculdades Integradas de Cruzeiro (Diretora Pedagógica) e Colégio “Cristo Rei” (Diretora Pedagógica).

Um mês antes de falecer teve seus serviços educacionais reconhecidos como contribuintes para o desenvolvimento da cidade pela Câmara Municipal de Cruzeiro, tendo sido agraciada pela Medalha “Mérito I Centenário de Cruzeiro”.

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C.M. Maria Aparecida Soares de Carvalho (Dona Lili)

Maria Aparecida Soares Carvalho - Dona Lili

Patrono: Maria Aparecida Soares Carvalho - Dona Lili

Viveu em: 28 de outubro de 1900 - 12 de Janeiro de 1961

Maria Aparecida Soares Carvalho, carinhosamente conhecida como "Dona Lili", veio ao mundo em 28 de outubro de 1900, na cidade de Queluz. Filha de José Pereira Soares e Maria Eufrásia Soares, renomados fazendeiros da região. Durante a década de 1920, a família mudou-se para Cruzeiro, estabelecendo-se no pitoresco bairro de Brejetuba, na "Fazenda Rio das Pedras".

Seu percurso educacional iniciou-se em Queluz, onde cursou o primário e o ginásio. Posteriormente, aprimorou seus conhecimentos ao completar o curso de Magistério em Guaratinguetá, obtendo assim a qualificação como professora primária.

Com um fervor inabalável pela educação, Dona Lili dedicou-se incansavelmente à sua profissão, lecionando em diversas escolas rurais de Cruzeiro, nos bairros Passa Vinte, Entre Rios e Rio Monteiro.

Além disso, por muitos anos, deixou sua marca na educação da cidade ao ensinar na escola primária situada na Rua Doutor José Rodrigues Alves Sobrinho, em um prédio localizado defronte ao atual edifício da Escola Estadual Dr. José Rodrigues Alves Sobrinho.

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C.M. Maria Rodrigues

Maria Rodrigues

Patrono: Maria Rodrigues

Viveu em: 30 de junho de 1946 - 14 de julho de 2001

Maria Rodrigues nasceu em 30 de junho de 1946, na cidade de Bananal, no Estado de São Paulo, filha de Tarciso Rodrigues e Maria Rodrigues, ambos falecidos. Seu pai trabalhava como pedreiro, enquanto sua mãe cuidava do lar. Aos 7 anos de idade, Maria mudou-se para Cruzeiro, quando seu pai foi contratado para trabalhar na construção de algumas instalações na FNV. Inicialmente, a família se estabeleceu na Vila Paulo Romeu, onde Maria também frequentou a Escola Estadual Dr. José Rodrigues Alves Sobrinho até a 4ª série do Ensino Fundamental.

Provinda de uma família numerosa, com seis irmãos, Maria enfrentou desde cedo as dificuldades da vida, precisando trabalhar para ajudar seus pais. Aos 14 anos, ingressou na Pia União das Filhas de Maria, na Igreja Matriz da Imaculada Conceição, onde foi despertada sua vocação para trabalhar em obras assistenciais voltadas para a igreja. Aos 19 anos, casou-se com José Augusto Medeiros, passando a chamar-se Maria Rodrigues Medeiros, e dessa união tiveram duas filhas: Edilene e Edna.

Ao longo de sua vida, Maria desempenhou um importante trabalho de catequese no Noviciado Dom Bosco e na Igreja Nossa Senhora de Fátima, preparando jovens e adultos para os sacramentos da Eucaristia e Crisma. Sua dedicação levou-a a integrar a Legião de Maria, onde se dedicou a acompanhar famílias carentes, auxiliar enfermos e idosos, inclusive no Asilo São Vicente de Paulo. Reconhecida por sua devoção e trabalho voluntário, foi convidada a ser ministra da Eucaristia e a atuar na Pastoral do Batismo pela Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

Como ministra da Eucaristia, Maria levava a comunhão a enfermos e pessoas com dificuldades de locomoção, enquanto na Pastoral do Batismo preparava diversas famílias para receber o sacramento. Além disso, contribuiu ativamente na construção do Lar Padre José Gumercindo, lar das crianças, e na reforma da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, mobilizando a comunidade para arrecadação de fundos.

Maria era conhecida por sua generosidade e disposição em ajudar quem a procurasse. Seu falecimento, em 14 de julho de 2001, devido a um aneurisma cerebral, não apagou sua memória, pois ela continua viva nos corações daqueles que foram beneficiados por suas obras e convivência. Seu legado de solidariedade e serviço comunitário permanece como inspiração para todos que a conheceram.

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C.M. Olivia Caruso

Olivia Caruso

Patrono: Olivia Caruso

Viveu em: 22 de Agosto de 1932 - 29 de Novembro de 2019

Olivia Caruso, primogênita dos comerciantes Francisco e Josefina Caruso, veio ao mundo em 22 de agosto de 1932. Iniciou seus estudos na Escola Arnolfo Azevedo e, sendo a irmã mais velha, desde cedo assumiu responsabilidades cuidando dos irmãos.

Após o falecimento de sua mãe, Josefina Caruso, Olivia assumiu os afazeres domésticos. Mais tarde, com a partida de seu pai, Francisco Caruso, assumiu a gerência da Casa Caruso, desempenhando esse papel até seus últimos dias.

Sempre irradiando alegria, Olivia dedicou-se também ao cuidado de seus sobrinhos Paulo, Fábio e Rosana, levando-os diariamente ao "parquinho da rua 7". Seu gosto por jogar dama e dominó era evidente, especialmente quando compartilhava esses momentos com seu sobrinho e afilhado Gianfranco.

Com o nascimento de seus sobrinhos-netos Mariana, Florença, Fernando, Anna Luísa e Anna Beatriz, seu amor pelas crianças cresceu ainda mais. Ela os queria por perto sempre, contando-lhes histórias encantadoras.
Demonstrava grande apreço pelas crianças que frequentavam a Escola Arnolfo Azevedo. Nos horários de saída, era comum vê-la à porta da loja, conversando com as mães e brincando com os pequenos.
Olivia nos deixou em 29 de novembro de 2019, aos 87 anos. Seu velório foi marcado por emoção, com a presença de familiares e amigos.

Durante a comovente missa conduzida pelo Padre Reami do Oratório, muitos testemunharam sobre sua vida, destacando sua humildade, solidariedade, amor e carinho pelas crianças, famílias e pela igreja. Seu legado de oração, trabalho e dedicação permanece vivo.Olivia Caruso, primeira filha dos comerciantes Francisco e Josefina Caruso, nasceu em 22 de agosto de 1932. Olivia fez seus primeiros estudos na Escola Arnolfo Azevedo. Sendo a filha mais velha, desde pequena, já se dedicou a cuidar dos irmãos. Com o falecimento de sua mãe Josefina Caruso, Olivia passou a se dedicar aos afazeres da casa.
Com o falecimento de seu pai Francisco Caruso, assumiu o cargo de gerente da Casa Caruso, até seus últimos dias.

Olivia foi sempre uma pessoa alegre. Cuidou de seus sobrinhos Paulo, Fabio e Rosana, levando-os, diariamente, ao “parquinho da rua 7”.
Gostava de jogar dama e dominó, principalmente com seu sobrinho e afilhado Gianfranco.
Com o nascimento dos seus sobrinhos netos Mariana, Florença, Fernando, Anna Luísa e Anna Beatriz sua paixão pelas crianças aumentou muito. Queria vê-los sempre e contar histórias para os pequeninos de até 5 anos. Apreciava muito as crianças que iam para a Escola Arnolfo Azevedo. Nos horários de saída, ficava à porta da loja, conversando com as mães e brincando com as crianças.
Olivia faleceu em 29 de novembro de 2019, com 87 anos.

Seu velório foi marcado de muita emoção com a presença de familiares e amigos.
Durante a missa celebrada pelo Padre Reami do Oratório, varias pessoas testemunharam sobre a vida de Olivia, destacando seus marcantes aspectos: humildade, solidariedade, amor e carinho para as crianças, famílias e Igreja! Olivia deixou um legado de Oração, trabalho e doação.

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C.M. Pe. Hamilton Guedes Ramos

Padre Hamilton Guedes Ramos

Patrono: Padre Hamilton Guedes Ramos

Viveu em: 08 de janeiro de 1931 - 16 de fevereiro de 2013

No dia 8 de janeiro de 1931, Hamilton Guedes Ramos nasceu, filho de Antônio Guedes Ramos e Claudina Veloso Guedes, começando assim sua jornada terrena, marcada por uma história singular, repleta de desafios e superações. Originário de uma família humilde, porém determinada, Hamilton nunca se afastou dos ensinamentos de Deus e da devoção à Senhora Aparecida.

A vida de Hamilton tomou um rumo inesperado quando, ainda durante os anos escolares, perdeu seu pai, Antônio Guedes Ramos. Órfão, ele e seus irmãos foram criados por sua mãe, uma professora estadual que, mesmo enfrentando adversidades e desamparada, guiou sua família com firmeza e otimismo, garantindo-lhes educação e formação adequadas. Desde cedo, Hamilton ajudou no sustento da casa, trabalhando como balconista no Bar do Sr. José Machado de Souza e Alcebíades Machado de Souza (Bias Machado), enquanto frequentava o Grupo Escolar Cel. Francisco Braz, até sua formatura no final de 1943.

Atendendo ao pedido de várias mães da comunidade, Dona Noêmia de Carvalho Cintra, uma mulher respeitada e dedicada, conseguiu uma oportunidade para Hamilton ingressar no Seminário dos Salesianos em Lorena, onde iniciou sua preparação para o sacerdócio em 1 de fevereiro de 1944. Após anos de dedicação e estudo, Hamilton foi ordenado diácono em 8 de dezembro de 1959, e posteriormente, sacerdote, em São Paulo.

Após sua ordenação, Hamilton viveu seu sacerdócio com fervor, destacando-se por seu comprometimento e orientação aos jovens e crianças no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, em Cruzeiro, onde deixou uma marca indelével. Sua vida sacerdotal foi pautada pela humildade, generosidade, e profundo conhecimento do Evangelho, dedicando-se ao serviço aos irmãos de forma incondicional.

Ao completar 53 anos de vida sacerdotal em 8 de dezembro de 2012 e 82 anos de vida natural em 8 de janeiro de 2013, Hamilton viu seu legado de fé e serviço ser reconhecido por todos aqueles que o cercavam. No entanto, em 16 de fevereiro de 2013, ele partiu desta vida terrena para a vida eterna, deixando para trás uma trajetória marcada pelo amor a Deus e ao próximo.

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C.M. Prof.ª Heloisa Quintanilha de Barros

Heloísa Quintanilha de Barros

Patrono: Heloísa Quintanilha de Barros

Viveu em: 31 de março de 1922 -

Heloísa Quintanilha de Barros veio ao mundo em Cruzeiro, no dia 31 de março de 1922, filha de Eurico de Azevedo Quintanilha e Isabel Pereira Quintanilha. União esta que lhe presenteou com quatro filhos ao lado de seu esposo, João Madureira de Barros. Sua formação acadêmica teve início na escola Dr. Arnolfo Azevedo, onde cursou o primário, e posteriormente na Escola Normal Oswaldo Cruz, onde concluiu o curso ginasial.

Durante a gestão de seu marido como presidente do Rotary Clube de Cruzeiro, Heloísa assumiu a presidência da Casa da Amizade, desempenhando um papel relevante na comunidade. Seu comprometimento também se estendeu ao Sanatório Jesus, contribuindo significativamente durante a construção deste hospital psiquiátrico. Além disso, dedicou-se por 35 anos à Associação Cívica Feminina, participando ativamente do Conselho Diretor da entidade e colaborando com suas obras assistenciais. Sempre engajada em ações de ajuda ao próximo, Heloísa foi uma presença constante nas iniciativas sociais de Cruzeiro.

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C.M. Prof.ª Luciene Glória de Andrade Nascimento

Luciene Glória de Andrade Nascimento

Patrono: Luciene Glória de Andrade Nascimento

Viveu em: 28 de dezembro de 1966 - 21 de setembro de 2011

Nascida em Cruzeiro, SP, em 28 de dezembro de 1966, Luciene Glória de Andrade cresceu em um ambiente familiar ligado à educação, sendo filha de Anteniro Tobias de Andrade e Marly Glória de Andrade, ambos professores dedicados. Em 1980, concluiu o 1º Grau na E.E. Oswaldo Cruz. Inspirada pelos pais, ingressou na E.E. Prof. José Sant’Ana de Castro, onde, em 1984, concluiu o curso de habilitação específica para o Magistério, despertando sua paixão pelo ato de educar com compromisso e dedicação. Paralelamente, cursou Educação Física na Faculdade de Educação Física de Cruzeiro e Pedagogia nas Faculdades Integradas de Cruzeiro, graduando-se em ambas as áreas em 1988 e 1989, respectivamente.

Luciene enfrentou desafios na escola pública municipal de Cruzeiro, tendo sido aprovada em concurso público em 1986 para ingressar como professora no quadro do Magistério municipal. Sua dedicação e competência foram admiradas em diversas escolas onde trabalhou, incluindo a E.M. Profa. Dalila Filgueiras Pinto, E.M. Antônio Xavier, E.M. Prof. Itamar Gil Moeller e E.M. José Ribeiro. Faleceu em 21 de setembro de 2011, deixando um legado marcado por seu sorriso cativante e sua convicção de que os desafios da vida devem ser enfrentados.

Seu compromisso com a educação pública era inabalável, acreditando que ela deveria ser a melhor instituição educacional do país, desde que recebesse o devido respeito e apoio, especialmente por parte dos profissionais da área. O local onde a unidade escolar está situada anteriormente abrigava uma escola particular chamada "Pinguinho de Gente", que encerrou suas atividades e vendeu o prédio para a Prefeitura Municipal de Cruzeiro, que o reformou para atender à nova clientela.

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C.M. Prof.ª Manoela Magalhães Leite Escobar

Professora Manoela Magalhães Leite Escobar

Patrono: Professora Manoela Magalhães Leite Escobar

Viveu em: 02/08/1895 - 08/08/1960

Manoela Magalhães Leite Escobar veio ao mundo em Cachoeira de Macacu, Estado do Rio de Janeiro, em 1º de agosto de 1920. Além de ser uma dedicada esposa de Benedito Vieira Escobar, com quem teve a alegria de criar seis filhos, ela também foi uma educadora exemplar.

Sua jornada acadêmica incluiu anos de estudo em Guaratinguetá, onde obteve sua formação no Magistério. Com seu diploma em mãos, tornou-se professora do primeiro grau e compartilhou seu conhecimento na cidade de Cruzeiro, onde lecionou por muitos anos na E.E.P.G. Dr. Arnolfo Azevedo até o momento de sua merecida aposentadoria.

Além de seu compromisso com a educação, Manoela era conhecida por sua generosidade sem limites. Ela acolhia os menos afortunados, oferecendo comida e remédios aos mendigos da antiga olaria, sempre que precisavam de auxílio.

Como professora, seu impacto na vida dos alunos era inegável. Dedicava-se a prepará-los para o exame de admissão no Ginásio, de forma gratuita, utilizando suas horas vagas para contribuir com o futuro educacional da comunidade.

Aos 65 anos de idade, Manoela Magalhães Leite Escobar partiu deste mundo na cidade do Rio de Janeiro, deixando um legado de amor, compaixão e compromisso com a educação.

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C.M. Santa Luzia

Santa Luzia ou Lúcia

Patrono: Santa Luzia ou Lúcia

Viveu em: 283 d.C. - 304 d.C

Santa Luzia, também conhecida como Santa Lúcia, foi uma mártir cristã venerada pela Igreja Católica e por outras denominações cristãs. Sua história remonta ao século III, durante o período de perseguição aos cristãos sob o governo do imperador romano Diocleciano.

Luzia nasceu por volta do ano 283 d.C. em Siracusa, na Sicília, Itália. Ela pertencia a uma família nobre e cristã. Desde jovem, dedicou-se fervorosamente à sua fé cristã, dedicando sua vida a Cristo e prometendo manter-se virgem. Contudo, seus pais prometeram sua mão em casamento a um pagão rico, o que ela recusou veementemente.

Ao recusar o casamento e professar abertamente sua fé cristã, Luzia enfrentou a ira das autoridades romanas. Ela foi presa e submetida a diversas formas de tortura, incluindo a perda de seus olhos, que foram arrancados. A tradição cristã relata que, mesmo cega, Luzia continuou a enxergar espiritualmente, um milagre atribuído à sua fé.

Santa Luzia é frequentemente retratada segurando uma bandeja com seus próprios olhos, um símbolo de seu martírio e de sua visão espiritual. Ela é considerada a padroeira dos que sofrem de problemas oculares e da visão, bem como dos pobres, dos doentes e dos necessitados.

Luzia faleceu em Siracusa, no ano 304 d.C., vítima das torturas infligidas por sua fé em Cristo. Sua devoção cresceu rapidamente após sua morte, e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se espalhou por todo o mundo cristão, tornando-se uma das santas mais veneradas e populares da tradição católica.

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Centro de Educação Musical de Cruzeiro – CEMUC

Sebastião Pinto

Patrono: Sebastião Pinto

Viveu em: -

Como compositor, escritor e ator, iniciando sua carreira durante a era de ouro do rádio brasileiro.

Na época, os palcos eram adornados por grandes orquestras e os auditórios transbordavam de espectadores ávidos por ouvir artistas como Francisco Alves, Orlando Silva, Carmem Miranda, Silvio Caldas, Aurora Miranda, Carlos Galhardo e outros "Cantores e Cantoras do Rádio".

Ao longo de sua trajetória, Sebastião Pinto marcou presença em várias emissoras, incluindo a Rádio Tupi, Nacional, Ipanema, Educadora e Transmissora no Rio de Janeiro, além da Inconfidência em Belo Horizonte, entre outras.

Mesmo após os anos de ouro do rádio, Sebastião Pinto continuou ativo em sua carreira artística, participando de shows e grandes eventos, e até mesmo apresentando programas nas rádios Mantiqueira e Cruzeiro.

Ele ficou conhecido por interpretar obras de renomados autores brasileiros como Lamartine Babo, Alberto Ribeiro, José Maria de Abreu, Oswaldo Bettio e Euzébio Lico, entre outros.

Com um espírito otimista, Sebastião Pinto costumava expressar o desejo de viver duzentos anos, e agora, através deste site que retrata um pouco de sua história e obras, sua memória será perpetuada.

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Centro Educacional de Integração Comunitária – CEIC

José Roberto Del Carlo

Patrono: José Roberto Del Carlo

Viveu em: 23 de março de 1937 - 24 de outubro de 2013

José Roberto Del Carlo, nascido em Conceição do Rio Verde em 23 de março de 1937, filho de Natal Del Carlo Filho e Izabel Mury Del Carlo. Formado em Contabilidade e Economia foi trabalhar no Rio de Janeiro, na empresa Esso e posteriormente no Hotel Nacional.

Conheceu sua esposa Elza Silva Del Carlo, enquanto trabalhava na empresa Esso e com ela teve três filhos Isabel Cristina Del Carlo, Marcos Antônio Del Carlo e Antônio Del Carlo.
Na década de 80 retorna para a cidade de Cruzeiro, onde residiam seus pais e irmãos, posteriormente se torna comerciante do ramo de materiais de construção, sendo bem sucedido nessa área. Paralelo ao seu trabalho empresarial, se dedica às obras assistenciais.

Participando da construção do CEIC – Centro Educacional Integrado de Cruzeiro juntamente com Maria de Lourdes Paula Freitas e Maria Ângela Lemos Novaes em 07 de abril de 2001.
As atividades do CEIC se iniciaram no prédio localizado na Rua dos Carteiros durante aproximadamente 15 anos e posteriormente está continua com suas atividades até os dias de hoje na Rua José Norberto Pinto, 370, Vila Ana Rosa.

O CEIC, se torna uma escola profissionalizante, com apoio da Secretaria de Educação e da Prefeitura Municipal de Cruzeiro, em toda a gestão do Prefeito Thales Gabriel Fonseca. Proporciona aos alunos os seguinte cursos: corte e costura, patchwork, tricô, crochê, tricô à máquina, macramê, tear, bordado industrial, costura criativa, elétrica residencial, comandos elétricos, informática, Corel draw, cad, desenho mecânico e metrologia. Faleceu em 24 de outubro de 2013, deixando um belo legado para sua família e toda a população da cidade de Cruzeiro.

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E. M. Prof. Itamar Gil Moeler

Prof. Itamar Gil Moeller

Patrono: Prof. Itamar Gil Moeller

Viveu em: 21 de março de 1928 - 31 de maio de 1989

Itamar Gil Moeller nasceu em Cruzeiro, em 21 de março de 1928, filho de Gustavo Moeller, alemão, e Carmélia Ferrari Moeller, italiana. Ele se formou professor na antiga Escola Normal de Cruzeiro, atualmente Escola Estadual Oswaldo Cruz, em 1949. Iniciou sua carreira como professor substituto de 1950 a 1951, nas escolas de Primeiro Grau Rodrigues Alves e Arnolfo Azevedo. Em 1951, após prestar concurso público para professores, foi designado para Dracena, na alta paulista, onde permaneceu por um ano. Posteriormente, transferiu-se para Cachoeira Paulista, lecionando na Escola da Margem Esquerda.

Em 1952, após prestar concurso para diretor de escola, foi promovido e escolheu dirigir a Escola de Pinheiros, no município de Lavrinhas. Mais tarde, mudou-se para a Escola Estadual Coronel Horta, também em Lavrinhas, onde implementou o inovador projeto da Horta Escolar, onde os alunos cultivavam legumes para a sopa escolar. Permaneceu nessa unidade por seis anos.

Em 1959, transferiu-se para Cruzeiro, tornando-se diretor da Escola Estadual Virgílio Antunes, onde permaneceu até sua aposentadoria em 1982. Transformou essa escola em um ambiente acolhedor para as crianças, com espaços alegres, quadras de esportes, belos jardins e árvores frondosas. As datas festivas eram comemoradas com entusiasmo, e ele valorizava a presença dos pais.

Itamar foi casado com a professora Neusa Silva Moeller, e tiveram dois filhos, Neumar e Neumara, ambos formados em advocacia. Em todas as escolas por onde passou, deixou sua marca registrada com belos jardins floridos, o que lhe rendeu o apelido de "Diretor das Rosas". Seu lema era: "Aos professores, meu carinho e respeito; aos alunos, minha proteção".

Ele faleceu em 31 de maio de 1989, deixando saudades nos corações dos amigos e uma lacuna profunda na sua família.

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E. M. Prof. João Pires de Lima

João Pires de Lima

Patrono: João Pires de Lima

Viveu em: 9 de outubro de 1915 - 25 de novembro de 1974

João Pires de Lima, nascido em 9 de outubro de 1915, na acolhedora cidade de Baependi, Minas Gerais, foi filho dedicado da Sra. Dolores Pires de Lima e do Sr. José Moisés Pires. Sua trajetória ganhou novos horizontes ao mudar-se para Cruzeiro, onde enriqueceu sua formação educacional cursando por uma década o Colégio São Manoel, situado na vibrante Lavrinhas, SP.

Rompendo com sua inclinação religiosa, optou por uma carreira na Rede Ferroviária, onde desempenhou com maestria o papel de desenhista de máquinas. Aos 22 anos, uniu-se em matrimônio, formando uma família numerosa de 14 filhos. Após um período de adversidade, quando enfrentou a paralisia, João reinventou-se como educador, dedicando-se com afinco ao ensino particular. Sua habilidade e comprometimento renderam-lhe reconhecimento como um respeitado professor ao longo de décadas, preparando estudantes para uma variedade de concursos, incluindo os desafios do Senai, Aeronáutica, Polícia Militar, e tantos outros.

Sua devoção e contribuição para a comunidade de Cruzeiro foram tão significativas que ele foi agraciado com o título de Cidadão Cruzeirense, além de ter o privilégio de ser patrono desta escola, perpetuando seu legado em uma rua no bairro Jardim Paraíso, nesta mesma cidade.

A jornada terrena de João Pires de Lima encerrou-se em 25 de novembro de 1974, deixando um legado de sabedoria e inspiração.

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E.M. Antonio Xavier

José Antonio Xavier

Patrono: José Antonio Xavier

Viveu em: 25 de julho de 1907 - 9 de janeiro de 1993

Filho de José Antônio Xavier e América Maria das Dores, nasceu em Resende, Estado do Rio de Janeiro, em 25 de julho de 1907, passando ali toda a sua infância e juventude.

Ingressou no serviço público federal pela Estrada de Ferro Central do Brasil em 25 de março de 1929, com início de suas atividades na cidade de Floriano, Estado do Rio de Janeiro. Sua trajetória profissional o levou a transferir-se para Cruzeiro em 1948, onde permaneceu até sua aposentadoria em 1965, após 36 anos de serviço na EFCB.

Em 30 de setembro de 1936, casou-se com Maria de Lourdes Faria Xavier, com quem teve duas filhas: Maria Aparecida Xavier Arantes, casada com Antônio Alves Arantes, e Maria Helena Xavier Macedone, casada com Manuel Constâncio Macedone, ambas professoras.

Em 1951, adquiriu um imóvel da Fundação das Casas Populares, localizado na Rua José Américo de Carvalho, nº 84, em Cruzeiro, onde residia com sua família até o seu falecimento. Durante o período de 1953 a 1957, atuou como inspetor de quarteirão no bairro da Vila Popular, conforme designação do Delegado de Polícia da época.

Homem de profunda fé católica e grande generosidade, dedicava-se às obras sociais como membro da Sociedade São Vicente de Paulo, atuando como vicentino. Também era associado à Associação de São José.

Seu passatempo predileto era tocar violão, frequentemente formando um pequeno conjunto musical com amigos para animar festividades familiares.

Após uma longa enfermidade que acarretou várias complicações, veio a falecer em 9 de janeiro de 1993.

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E.M. Dr. Jose Diogo Bastos – CAIC

José Diogo Bastos

Patrono: José Diogo Bastos

Viveu em: 15 de março de 1898 -

Dr. José Diogo Bastos veio ao mundo em Cachoeira Paulista, no dia 15 de março de 1898, filho de José Bastos e Amélia Jardim Bastos. Estabeleceu família ao casar-se com Salma Thomaz Bastos, sendo abençoado com os filhos Maurício (advogado), Maria Amélia (professora), Márcio Thomaz Bastos* (advogado) e Maria Isabel (professora).

Seu percurso acadêmico incluiu o ginásio no Colégio São Luiz de Itu, sob os jesuítas, e a Escola Nacional de Medicina do Rio de Janeiro. Dedicou-se inteiramente à comunidade carente de Cruzeiro, exercendo a nobre profissão de médico. Sempre atendeu gratuitamente a todos os necessitados, muitas vezes custeando os medicamentos prescritos com seus próprios recursos.

Destacou-se como cidadão ilustre e respeitado na região, ocupando diversos cargos relevantes na vida pública. Iniciou sua trajetória política na década de 1930 como vereador, posteriormente assumindo por duas vezes o cargo de prefeito municipal e sendo deputado estadual, participando ativamente da elaboração da Constituição na Legislatura de 1947 a 1951. Além disso, desempenhou funções como presidente do Conselho Administrativo da Caixa Econômica Estadual, diretor financeiro da CMTC (Companhia Municipal de Transporte Coletivo), superintendente da CAGESP (Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo), ministro do Tribunal de Contas de São Paulo e secretário de Estado dos Negócios do Interior no governo Laudo Natel.

Por quase cinco décadas, foi o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Cruzeiro, instituição da qual foi um dos fundadores. Seu legado, marcado por serviços prestados à comunidade e dedicação incansável, continua sendo um referencial para as gerações futuras, merecendo todo o nosso respeito e admiração.

*Marcio Thomaz Bastos: foi um dos grandes expoentes da advocacia brasileira, e não só a criminal, na qual fez carreira. Ele foi também ministro da Justiça, a partir de 2003, e, dentre outras medidas, auxiliou na aprovação do Estatuto do Desarmamento em 2003, promoveu a reforma do Judiciário de 2005 e é citado como quem reestruturou a Polícia Federal. Antes, participou ativamente do processo de redemocratização do país, se aproximou das Diretas Já, foi presidente do Conselho Federal da Ordem, de 1987 a 1989, participou das discussões da Constituinte.

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E.M. José Ribeiro da Silva

José Ribeiro da Silva

Patrono: José Ribeiro da Silva

Viveu em: 6 de junho de 1922 -

José Ribeiro nasceu no Retiro dos Barbosa, Lavrinhas, SP, em 6 de junho de 1922, filho de lavradores. Seguindo os passos dos pais, trabalhou na agricultura. Vindo de uma família humilde, enfrentou uma infância marcada por dificuldades e não teve oportunidade de frequentar a escola. Sua infância e juventude foram vividas na Capela do Jacu, Lavrinhas, SP.

Com determinação, conseguiu empregar-se na Fábrica de Móveis Cruzeiro Progride, o que lhe permitiu adquirir e construir sua própria casa no bairro. Essa conquista representou um marco significativo em sua vida, demonstrando sua perseverança e capacidade de superação.

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E.M. Lions

Lions Club Internacional

Patrono: Lions Club Internacional

Viveu em: -

1917 – Melvin Jones, empresário de Chicago, fez uma pergunta simples que mudaria o mundo: “E se as pessoas empregassem seus talentos para trabalhar em benefício de suas comunidades?”. Quase 100 anos mais tarde, Lions Clubs International é a maior organização de clubes de serviços do mundo, com mais de 1,3 milhão de sócios em mais de 45.000 clubes e inúmeras histórias de Leões agindo pelo mesmo ideal: vamos melhorar nossas comunidades.Em 1920, ocorre a expansão internacional. Após somente três anos da sua fundação, tornaram-se internacionais com o estabelecimento do primeiro clube no Canadá. Depois foi o México em 1927. Nas décadas de 1950 e 1960, a expansão internacional intensificou-se com clubes novos na Europa, Ásia e África.

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E.M. Maurilio Barbosa Tomanik, Padre

Maurilio Barbosa Tomanik

Patrono: Maurilio Barbosa Tomanik

Viveu em: 7 de maio de 1900 - 2 de abril de 1981

Maurílio Barbosa Tomanik, nascido em 7 de maio de 1900, em Jundiaí, SP, e falecido em 2 de abril de 1981, em Americana, SP, foi filho de Eduardo Tomanik, um iugoslavo naturalizado brasileiro, e Maria das Dores Barbosa. Sua trajetória acadêmica começou com a conclusão do curso primário em Jundiaí, seguido por uma experiência no Colégio São Manoel, em Lavrinhas, onde realizou o noviciado e sua primeira profissão religiosa. Em seguida, passou três anos práticos no Liceu Coração de Jesus de São Paulo, de 1924 a 1927, antes de partir para a Itália, onde frequentou o curso de Teologia no Instituto Internacional Dom Bosco da Crocetta, em Turim, sob a orientação de dom Vismara, dom Gennaro e dom Mezzacasa.

Ordenado padre em 6 de julho de 1930, na Basílica de Maria Auxiliadora, por dom Ernesto Coppo, um ex-missionário salesiano. Ao retornar ao Brasil, desempenhou vários papéis, incluindo professor, catequista e ecônomo, em diferentes casas salesianas, como Niterói, Riachuelo (Rio de Janeiro) e Campinas. Em 1942, foi nomeado diretor e vigário da Obra Salesiana do Rio do Sul, em Santa Catarina, onde fundou o Colégio Dom Bosco e promoveu intensamente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. Após esse período, dirigiu a Obra Santa Teresinha em São Paulo antes de transferir-se para Cruzeiro, SP, onde atuou vigorosamente como diretor do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora de 1958 a 1966, deixando uma marca indelével antes de se mudar para Americana, SP, onde encerrou sua trajetória no Instituto Salesiano Dom Bosco.

Sua morte, em 2 de abril de 1981, foi repentina e impactante. Na noite anterior, brincou mais do que o habitual, ouviu confissões e confessou-se antes de dormir. Sua passagem ocorreu antes das 6h do dia seguinte, quando Deus o chamou, encontrando-o sem vida em seu quarto. A notícia de sua partida repercutiu em todo o Brasil. Seu corpo foi levado para Jundiaí e sepultado no jazigo da família.

Padre Maurílio foi verdadeiramente um devoto seguidor dos preceitos de Dom Bosco, caracterizando-se como um "salesiano de Dom Bosco", exemplificando aqueles que eram conhecidos como "di um solo pezzo", salesianos íntegros, fiéis ao espírito da Congregação, dedicados à oração e incansáveis no trabalho até o fim de suas vidas.

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E.M. Pe. Francisco de Assis Carvalho

Padre Francisco de Assis Carvalho

Patrono: Padre Francisco de Assis Carvalho

Viveu em: 21 de Agosto de 1927 - 2 de abril de 1981

Padre Francisco de Assis Carvalho, nascido em 21 de agosto de 1927, na cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo, foi ordenado sacerdote em 8 de dezembro de 1953, na Catedral Nossa Senhora da Piedade, em Lorena, São Paulo.

Após sua ordenação, celebrou sua primeira missa em sua cidade natal, em 13 de dezembro de 1953. Iniciou seu trabalho pastoral como coadjutor na Paróquia de Bananal e posteriormente foi vigário em Areias, conciliando também o magistério ao lecionar Português em Silveiras. Transferido para Cunha e, em seguida, para a Paróquia de Santo Antônio, em Lorena, chegou a Cruzeiro em 1º de janeiro de 1969. Na cidade, atuou como vigário da Paróquia Imaculada Conceição por 8 anos e 9 meses, além de exercer o cargo de diretor nas escolas Arnolfo Azevedo e José Sant’Ana de Castro. Na Diocese de Lorena, foi reconhecido como Monsenhor Francisco de Assis Carvalho.

Em Cruzeiro, destacou-se como sacerdote exemplar, educador e defensor da vida. Sua devoção a Deus, amor às crianças e apreciação pelas flores eram notáveis. Amigo e prestativo, não fazia distinções entre as pessoas. Contribuiu para a criação da Paróquia São Pedro e São Paulo, da Vila Paula Romeu, e lutou arduamente pelo desenvolvimento da Diocese de Lorena.

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E.M. Prof. Antonio Vicente da Silva Bueno

Antonio Vicente da Silva Bueno

Patrono: Antonio Vicente da Silva Bueno

Viveu em: 25 de jul. de 1956 - 21 de dez. de 2012

Antônio Vicente da Silva Bueno, nascido em Cruzeiro em 25 de julho de 1956, é fruto da união entre o comerciário Sebastião Antônio Bueno e a professora Maria Aparecida da Silva Bueno. Desde a infância, demonstrava habilidade em liderar, reunindo os irmãos para brincadeiras enquanto sua mãe lecionava.

Durante sua carreira como professor universitário, destacou-se pela participação em diversos congressos educacionais, além da publicação de inúmeros artigos em Revistas Científicas e Anais de Congressos. No entanto, em 21 de dezembro de 2012, o professor Antônio Vicente veio a falecer, deixando um legado educacional inestimável e saudades tanto para seus familiares quanto para aqueles que tiveram o privilégio de serem seus alunos.

Enquanto secretário municipal de educação durante o período de 1993 a 1996, na gestão do Prefeito João Bastos Soares, Antônio Vicente implementou diversas iniciativas inovadoras. Introduziu oficinas pedagógicas e capacitou os diretores, liderando pessoalmente tais atividades. Além disso, promoveu a contratação de orientadores pedagógicos para as escolas, visando aprimorar a qualidade do ensino. Seu mandato foi marcado pela implementação de projetos pioneiros, como "Literatura em minha casa", "Horta" e "Comunidade na Escola". Destacou-se também pela construção e inauguração do CAIC, inserido no âmbito do PRONAIC (Programa Nacional de Atenção Integral à Criança).

Outras medidas incluíram a possibilidade de os professores dobrarem sua carga horária, o estabelecimento da "Ficha cem" para registro da pontuação dos docentes conforme os dias trabalhados, e a exigência de curso superior em Pedagogia para ocupação de cargos de direção. Além disso, promoveu a contratação de professores especializados em educação física e arte para o ensino regular, enriquecendo ainda mais o ambiente educacional das escolas municipais.

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E.M. Prof. Girlene de Carvalho Alvarenga Martinolli

Girlene de Carvalho Alvarenga Martinoli

Patrono: Girlene de Carvalho Alvarenga Martinoli

Viveu em: 22 de abril de 1935 - 22 de janeiro de 1988

Nascida em Perdões, Minas Gerais, no dia 22 de abril de 1935, a professora deixa sua marca na comunidade educacional com uma trajetória notável. Seu caminho acadêmico começou ao formar-se no Colégio Estadual e Escola Normal Oswaldo Cruz de Cruzeiro, onde também buscou o aprimoramento no Magistério. Posteriormente, alcançou o título de bacharel em Pedagogia pelas Faculdades Integradas de Cruzeiro.

Com uma carreira docente de 25 anos, sendo uma década dedicada à E.E.P.S.G. Prof. Virgílio Antunes, localizada na Vila Dr. João Batista, ela deixou um legado significativo na formação de diversas gerações de estudantes. Além de seu compromisso com a educação, ela compartilhou sua vida com Benedito Martinoli, um respeitado contabilista desta cidade.

Tragicamente, o casal partiu em 22 de janeiro de 1988, em um acidente automobilístico, deixando para trás três filhas: Andreiza Alvarenga Martinoli, Simone Alvarenga Martinoli e Gisele Alvarenga Martinoli. Destaque-se que uma das filhas, Gisele, mantém uma conexão próxima com a escola, visitando regularmente e presenteando os alunos com brinquedos educativos, contribuindo assim para a continuidade do legado de sua família na comunidade escolar.

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E.M. Prof. João Bastos Soares

João Bastos Soares

Patrono: João Bastos Soares

Viveu em: 9 de setembro de 1946 - 09 de agosto de 2007

Filho do senhor João Vieira Soares, gerente da Usina de Leite, e da funcionária pública Guiomar Bastos Soares, João Bastos Soares nasceu em Lavrinhas, em 9 de setembro de 1946. Iniciou seus estudos na Escola Coronel Horta e aos 15 anos continuou na Escola Estadual Oswaldo Cruz, em Cruzeiro. Desde a adolescência, demonstrava interesse pela política e ingressou na U.C.E. - União Cruzeirense de Estudantes, destacando-se pelo seu espírito de liderança e discursos em prol da liberdade democrática e oportunidades para os jovens.

Aos 18 anos, trabalhou como vendedor de imagens de gesso e em 1966 ingressou na Faculdade de Filosofia de Lorena, mantendo sua atuação contra a ditadura militar. Em 1968, candidatou-se pelo MDB a vereador em Cruzeiro, sendo eleito pela primeira vez. Suas convicções políticas lhe renderam intimações e até mesmo uma prisão.

Após formar-se em Educação Física, candidatou-se a Deputado Estadual em Bananal, sendo eleito. Em 1976, aos 30 anos, tornou-se prefeito de Cruzeiro, implementando medidas sociais como a instalação do Corpo de Bombeiros e do Pronto Socorro Municipal.

Em 1982, foi eleito Deputado Federal e em 1986, Deputado Estadual constituinte. Durante sua trajetória, ocupou cargos como Secretário de Estado de Indústria e Comércio e Secretário de Estado do Trabalho. Participou da fundação do PSDB e recebeu diversos títulos e honrarias, como a Comenda Mérito Educativo, pela sua atuação em favor da educação.

Em 1992, foi eleito prefeito de Cruzeiro pela segunda vez. Recebeu mais de vinte títulos de cidadania e diversas honrarias, incluindo a Comenda Mérito Educativo, concedida pelo então presidente José Sarney e pelo Ministro da Educação Marco Maciel.

Em 2007, foi lançado o livro "João Bastos, A Trajetória de um Líder", que narra sua vida pública. João Bastos, que foi casado quatro vezes e teve seis filhos, faleceu em 9 de agosto de 2007, um mês antes de completar 61 anos de idade.

Texto adaptado: https://www.facebook.com/JoaoBastosSoares

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E.M. Prof. Joaquim de Paula Guimaraes

Joaquim de Paula Guimarães

Patrono: Joaquim de Paula Guimarães

Viveu em: 8 de março de 1920 - 18 de maio de 1976

Joaquim de Paula Guimarães nasceu em Guaratinguetá, SP, em 8 de março de 1920, filho de Benedito de Moura Paula e Júlia Gonçalves Guimarães. Porém, aos quinze dias de vida, mudou-se para Cruzeiro, onde passou toda a sua vida.

Sua trajetória profissional teve início aos dezenove anos, quando começou a trabalhar como professor de História no antigo Instituto Cruzeiro, propriedade do Dr. Álvaro Murtinho Neiva. Em 1940, concluiu seu curso de formação profissional com uma excelente média de 98,4, e passou a lecionar História Geral e do Brasil na Escola Normal Livre de Cruzeiro.

Quando a Escola Normal Livre de Cruzeiro foi vinculada ao Estado em 1946, todos os professores precisaram prestar concurso para efetivação. Apesar de autodidata, já que não teve oportunidade de frequentar uma faculdade, Joaquim de Paula Guimarães obteve a nota mais alta no referido concurso, um 9.00.

Após 25 anos de trabalho, decidiu se aposentar, porém, a convite do diretor da escola, Dr. João Ramos da Silva, retornou como professor de Desenho Geométrico, permanecendo por mais alguns anos.

Em 18 de maio de 1976, Joaquim de Paula Guimarães faleceu vítima de um infarto do miocárdio, no pronto-socorro da capital paulista. Deixou sua esposa Elza de Azevedo Ferreira Guimarães e quatro filhos: Celso Luiz Guimarães, Paulo Cézar Guimarães, Fábio Antônio Guimarães e Maria Amélia Guimarães.o.

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E.M. Prof. Joaquim Rebouças de Carvalho Neto

Joaquim Rebouças de Carvalho Neto

Patrono: Joaquim Rebouças de Carvalho Neto

Viveu em: 11 de outubro de 1890 - 31 de março de 1956

Nascido em Queluz, no Estado de São Paulo, em 11 de outubro de 1890, Joaquim Rebouças de Carvalho Netto pertencia a uma família de juristas renomados, incluindo Dr. Raphael de Barros Monteiro e Washington de Barros Monteiro. Em sua cidade natal, frequentou o Grupo Escolar e mais tarde estudou no Seminário Menor de Taubaté e no Seminário Maior de Botucatu, demonstrando grande interesse pelos estudos. Após concluir os cursos de Letras e Teologia, iniciou sua carreira profissional no campo do Magistério.

Em 1938, Cruzeiro desfrutou da dedicação e do saber de um grupo de professores altamente qualificados. Entre eles, o Prof. Rebouças se destacou lecionando Latim com eficiência e zelo, seguindo a tradição cultural paulista. Ele deixou sua marca no então Ginásio e Escola Normal Livre de Cruzeiro, atual Escola Estadual Oswaldo Cruz, gravando lições objetivas da língua materna em seus alunos.

De professor, ascendeu a diretor do maior estabelecimento de ensino da cidade de 1940 a 1946, continuando sua trajetória no Magistério, ora como professor, ora como diretor. Seu entusiasmo e dedicação em favor da educação nunca vacilaram, demonstrando compromisso e paixão pelo ensino.

Em 1948, deixou a Escola Normal e dedicou seu conhecimento ao povo santista, destacando-se por sua integridade profissional em instituições como o Ginásio José Bonifácio, Colégio Tarquínio Silva, Instituto Municipal e Colégio Canadá. Após vencer um concurso público, realizou seu desejo voltando a Cruzeiro em 1955 como professor de Latim na E.E.P.S.G. Oswaldo Cruz.

Suas últimas aulas foram ministradas na escola que tanto amou e enriqueceu com seu talento e dedicação única. Joaquim Rebouças de Carvalho Netto faleceu em 31 de março de 1956, tendo recebido uma justa homenagem ao ser nomeado patrono de nossa escola.

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E.M. Prof. Marcínio Pereira de Castro

Marcínio Pereira de Castro

Patrono: Marcínio Pereira de Castro

Viveu em: 29 de maio de 1914 - 8 de agosto de 1977

Marcínio, foi um ilustre professor, nasceu em Cruzeiro, São Paulo, em 29 de maio de 1914, filho do coronel José de Castro e dona Argemira Euphrásia Pereira de Castro, personalidades de destaque na cidade. Seu pai, prefeito por nove vezes, desempenhou papel crucial no desenvolvimento local. Marcínio, fruto do segundo casamento do pai, foi o quarto filho entre seis irmãos, incluindo o conhecido professor José Sant’Anna de Castro.

Desde criança, frequentou o Grupo Escolar Arnolfo Azevedo e mais tarde a Escola Normal Municipal de Cruzeiro e o Instituto de Educação Caetano de Campos em São Paulo, onde se formou em 1934. Após breves incursões em outras áreas, voltou a Cruzeiro em 1936, tornando-se professor e posteriormente titular da Secretaria do Ginásio Municipal e Escola Normal.

Em 1953, retomou sua carreira educacional como orientador no Colégio Estadual e Escola Normal Oswaldo Cruz, também ensinando Inglês na Escola Técnica de Comércio de Cruzeiro. Por uma década, dedicou-se incansavelmente à orientação e formação técnica e cívica dos jovens.

Casou-se com Cecy May de Castro em 1947, com quem teve quatro filhos, incluindo Vânia Lúcia May de Castro Lopes, atual diretora da E.M. Olga Ramos. Marcínio encerrou sua carreira em 1963 e faleceu em agosto de 1977, deixando um legado de humildade e simplicidade, inspirando sua família e centenas de jovens com seu exemplo de conduta e valores cívicos.

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E.M. Prof.ª Dalila Filgueiras Pinto

DALILA FILGUEIRAS PINTO 

Patrono: DALILA FILGUEIRAS PINTO 

Viveu em: 26 de dezembro de 1897 - 15 de setembro de 1980

Nascida em 26 de dezembro de 1897, na cidade de Leopoldina, Minas Gerais, desde jovem demonstrou talento tanto para música, estudando piano, quanto para culinária, especializando-se na preparação do apreciadíssimo doce de goiaba em calda, que se tornou uma iguaria apreciada por toda a família. Prosseguiu seus estudos na Escola Normal de Guaratinguetá.

Ao casar-se com Eduardo Pinto Filho, membro da conceituada família Pinto de Cruzeiro, teve a bênção de formar uma família com dois filhos. Sua carreira como educadora a levou a lecionar em várias cidades do interior paulista. Em Cruzeiro, lecionou no Grupo Escolar Humberto Turner, localizado no bairro do Itagaçaba, numa época em que a travessia do Rio Paraíba era feita por uma balsa. Posteriormente, dedicou-se ao Grupo Escolar Dr. Arnolfo Azevedo, onde encerrou sua trajetória profissional ao aposentar-se em 1952. Após isso, mudou-se para Campinas, onde veio a falecer em 15 de setembro de 1980.

A justa homenagem à dedicada professora Dalila Filgueiras Pinto como patrona da escola foi um processo incluído na pauta do projeto de lei pelo vereador Dr. Carlos Martins Ântico, na sessão do dia 26 de agosto de 1988. A homenagem foi formalizada pelo prefeito Paulo Roberto de Carvalho Scamilla em 5 de outubro de 1988, quando assinou a Lei nº 2.064, reconhecendo assim sua contribuição notável para o ensino e o bem-estar da comunidade.

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E.M. Prof.ª Ita Fortes – Anexo Prof.ª Olga Ramos Ferreira

Maria Eunice Fortes

Patrono: Maria Eunice Fortes

Viveu em: 28 de abril de 1920 - 28 de novembro de 1987

Nossa patrona, Maria Eunice Fortes, nasceu em 28 de abril de 1920, na Fazenda Bela Vista, localizada no bairro Rufino de Almeida, na cidade de Cruzeiro, SP. Recebeu uma educação pautada nos valores humanos, provenientes de seus pais, Pedro Vieira Fortes e Ana Rodrigues Fortes.

Desde a infância, Maria Eunice, carinhosamente conhecida como dona Ita, demonstrava uma personalidade alegre e brincalhona. Na juventude, apreciava dançar e frequentar os bailes da cidade, além de assumir a responsabilidade de cuidar de seus irmãos. Uma grande apreciadora da música, suas canções favoritas incluíam "Peguei um Ita no Norte" e "Luar do Sertão".

Destacou-se como aluna dedicada durante seus anos escolares, iniciando sua jornada educacional em uma escola rural. Formou-se como professora em 1940, pela Escola Normal Municipal de Cruzeiro. Sua carreira a levou a trabalhar em diversas cidades, afastando-a de sua família por longos períodos.

Em 1947, iniciou sua trajetória como educadora na cidade de Birigui, destacando-se pela sua dinâmica e excelência no ensino. Ao longo dos anos, exerceu a função de diretora em diversas escolas do estado de São Paulo, incluindo Cafelândia, Roseira, Moreira César e Piquete.

Em sua cidade natal, dedicou-se à Escola Dr. José Rodrigues Alves Sobrinho, mas foi na Escola Dr. Mário da Silva Pinto que Maria Eunice Fortes, ou dona Ita Fortes, como era carinhosamente chamada, encerrou sua carreira em 1972, deixando um legado de serviços prestados à Educação.

Além de sua dedicação à educação, Maria Eunice era conhecida por sua humanidade e caridade. Contribuiu para a criação de 32 crianças, demonstrando um amor incondicional. Após sua aposentadoria, continuou sua atuação em outros setores, sendo diretora do Albergue Noturno "Bezerra de Menezes" por muitos anos e colaborando com o Sanatório "Jesus". Junto a um grupo de amigos, foi uma das fundadoras da APAE de Cruzeiro, onde desempenhou um papel fundamental.

Em 28 de novembro de 1987, dona Ita Fortes faleceu, deixando para Cruzeiro um legado de amor e dedicação que perdurará na memória da comunidade.

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E.M. Prof.ª Maria Geraldina Ramalho Gosling

 Maria Geraldina Ramalho Gosling

Patrono: Maria Geraldina Ramalho Gosling

Viveu em: 14 de junho de 1903 - 4 de junho de 1987

Maria Geraldina Ramalho Gosling, segunda dos quatro filhos de Deocleciano Ramalho e Leonie Mendes Ramalho, pertencendo a uma família onde três irmãos se tornaram professores e um farmacêutico, optou pela carreira docente.

Casada com João Cláudio Gosling, cirurgião, foi mãe de sete filhos, cada um seguindo uma profissão distinta: advogado, economista, assistente social, cirurgião dentista, psicólogo, advogado e engenheiro.

Sua jornada profissional começou em 1923, quando se formou na Escola Normal de Guaratinguetá, sob a tutela do renomado educador Gastão Strang. Inicialmente, lecionou para alunos particulares e, a partir de 1923, ingressou no magistério público, dedicando uma década de sua vida à Escola Mista Urbana de Lavrinhas, em São Paulo.

Em 1939, foi transferida para o 2º Grupo Escolar Major Hermógenes, em decorrência de uma decisão governamental. Maria Geraldina encerrou sua carreira ao se aposentar em 1958.

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E.M. Prof.ª Maria Leonor Costa

Maria Leonor Costa

Patrono: Maria Leonor Costa

Viveu em: 29 de janeiro de 1936 - 2 de dezembro de 1974

Há poucas informações disponíveis sobre a professora homenageada como patrona da escola. Maria Leonor Costa, filha mais velha de Nestor Duque da Costa e Maria Souza Costa, e irmã de Sebastião Souza Costa, recebeu seu nome em homenagem à sua avó paterna. Seu nascimento ocorreu em 29 de janeiro de 1936.

Maria Leonor foi uma educadora ativa na Rede Municipal, iniciando sua carreira em 1957 na Escola Mista Municipal da Fazenda do Cedro, localizada no bairro Água Limpa.

Em 1966, ela lecionou na Escola Mista Municipal da Vila Juvenal. Apesar de não ter se casado nem deixado descendentes, seu legado como educadora é lembrado. Maria Leonor Costa faleceu em 2 de dezembro de 1974, nesta cidade, aos 38 anos de idade.

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Núcleo de Apoio à Saúde da Comunidade Escolar (NASCE)

Profa. Aurora Domingues Carvalho Motta

Patrono: Profa. Aurora Domingues Carvalho Motta

Viveu em: 15 de março de 1931 - 22 de fevereiro de 2021

Ex-vereadora, poetiza, professora e escritora, Aurora D. Carvalho Motta. Aurora sempre levava uma mensagem de fé e esperança às pessoas, demostrou ao logo dos anos, um carinho especial por Cruzeiro e exaltava a importância do amor na vida de todos.
Poetisa e ex-vereadora, Aurora Motta (como era conhecida) sempre se mostrou uma mulher a frente de seu tempo. Seja com suas obras, ou suas ações como cidadã.

Sempre presente em diversas solenidades da nossa cidade, foi e sempre será lembrada pelos seus poemas, seu carisma inigualável e mais do que tudo, por toda contribuição para cultura de nossa cidade.

Fonte: Jornal Classe Líder

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Núcleo de Projetos Pedagógicos Articulados (NUPPA)

Patrono:

Viveu em: -

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