Secretaria Municipal de Educação
Cruzeiro - SPSão João Bosco, popularmente conhecido como Dom Bosco, nasceu em 16 de agosto de 1815, na Itália. Filho de agricultores pobres, desde jovem dedicou-se ao estudo e à fé. Ordenado sacerdote em 1841, começou seu trabalho com jovens desfavorecidos em Turim, fundando a Sociedade de São Francisco de Sales, conhecida como Salesianos.
Dom Bosco revolucionou a educação ao adotar métodos pedagógicos inovadores, baseados na razão, religião e amor. Criou escolas profissionais, oratórios festivos e centros de formação para jovens. Além disso, fundou a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora para meninas.
Sua dedicação aos jovens o tornou um exemplo de caridade e educação. Faleceu em 31 de janeiro de 1888, deixando um legado imenso. Canonizado em 1934, é venerado como santo pela Igreja Católica. Seu trabalho continua vivo através das inúmeras instituições salesianas em todo o mundo, que seguem sua missão de educar e orientar jovens, especialmente os mais necessitados.
Na efervescência do desenvolvimento de Cruzeiro, em meio às estações ferroviárias e aos trens que conectavam São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, nasceu, em 7 de maio de 1913, na Vila da Estação, Foresta Massei Cabral, fruto da união entre o imigrante italiano Sr. Ângelo Massei e a brasileira dona Maria Machado.
O seu nome, de origem italiana e pouco comum, significava "Floresta", uma alcunha pela qual muitos a conheciam e que ela jamais se incomodou em corrigir.
Órfã de mãe aos 13 anos, assumiu a responsabilidade do lar e ajudou seu pai na criação das duas irmãs mais novas, Sílvia e Maria Nella, e do caçula Alfeu, com menos de dois anos de idade. Tinha também uma irmã mais velha, Lourdes, do primeiro casamento de seu pai, que residia com parentes em São Paulo.
Apesar de ter frequentado apenas o primeiro ano do primário no "Primeiro Grupo", como era chamada a E.E. Arnolfo Azevedo, no centro de Cruzeiro, Foresta era uma pessoa muito culta, dedicada à leitura.
Conhecida como Dona Foresta no bairro do Itagaçaba, ela era uma cristã fervorosa e espírita kardecista, exercendo por mais de quarenta anos a função de benzedeira, auxiliando milhares de crianças não só da cidade, mas também de localidades vizinhas como Silveiras, Lavrinhas e Cachoeira Paulista, sobretudo aquelas em situação de carência, ao longo de seus 75 anos de vida.
"Deus dá um pedaço de pão igual para todo mundo, aquele que tem fé, o pão se multiplica”, era um de seus ensinamentos.
Possuía conhecimento em plantas medicinais, muitas cultivadas em seu próprio quintal, tanto para uso familiar quanto para compartilhar com amigos que frequentemente visitavam sua casa.
Além de ser habilidosa na confecção de doces caseiros, como doce de abóbora, mamão, coco, batata-doce, pé de moleque, doce de leite e o inesquecível bolão de fubá cremoso feito no fogão à lenha, entre outros, ela também se dedicava ao artesanato, costurando com maestria e confeccionando bonecas de pano e lindas flores de papel crepom.
Casou-se em 17 de setembro de 1933, com Izaltino Pinto Cabral, uma figura igualmente conhecida no bairro, com quem teve 19 filhos, dos quais oito faleceram ainda recém-nascidos e uma com dois anos de idade. Os outros filhos são Marlene, Arnaldo, Nelson, Ari, Ângelo, Sônia, Antônio, Sueli, Renato e Luiz, além de 20 netos e 12 bisnetos.
Mãe dedicada, avó amorosa e amiga leal, Dona Foresta estava sempre pronta para ajudar quem a procurasse, enviando auxílio mesmo para aqueles que ela sabia que estavam necessitados.
Viveu de acordo com o lema de vida da caridade, afirmando sempre que "o que a mão direita der, a esquerda não precisa ficar sabendo" e que "fora da caridade, não há salvação".
Em 1984, foi eleita pela AMABI (Associação de Moradores do Bairro do Itagaçaba) como a "Mãe do Ano", um reconhecimento merecido por sua dedicação à comunidade.
Dona Foresta partiu deste mundo em 4 de agosto de 1988, aos 75 anos de idade, deixando o bairro do Itagaçaba um tanto entristecido.
Como homenagem póstuma, o então vereador Sérgio Antônio dos Santos apresentou um projeto na Câmara Municipal que foi aprovado por unanimidade, dando seu nome à creche construída no bairro, hoje conhecida como Creche Municipal Foresta Massei Cabral.
Jayra da Cruz Payão Pellegrini nasceu em Guaratinguetá, SP, no dia 14 de janeiro de 1938 e faleceu, na cidade de Cruzeiro- SP em 29 de outubro de 2001, tendo sido enterrada em sua cidade natal, no Cemitério dos Passos. Era filha de José da Cruz Payão (ferroviário) e Jacintha Câmara Carneiro Payão (culinarista) e irmã do meio entre Ciro e Luzia.
Foi casada com José Pellegrini Filho, com quem teve três filhos: Jaísa da Cruz Payão Pellegrini, Débora da Cruz Payão Pellegrini e Daniel da Cruz Payão Pellegrini. É avó de Felipe Araújo Quintanilha Payão Pellegrini (6 anos) e Enrico Araújo Quintanilha Payão Pellegrini (2 meses).
Foi professora e diretora de escola, atuando em prol da educação por toda a sua vida, tendo dedicado 30 (trinta) anos dos seus trabalhos apenas à sociedade cruzeirense. Formou-se como professora primária, no antigo curso de magistério, em 1956, no Instituto “Conselheiro Rodrigues Alves” (Guaratinguetá – SP).
Sua formação superior era em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (Turma 1964), com especializações em Orientação Educacional (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena - 1966), Medidas Educacionais (FGV-RJ - 1968), Planejamento Educacional ( CELAM – Chile – 1971, obtida mediante concurso de bolsas de estudos da Fundação Rockfeler) e Didática de Ensino Superior (Faculdade Nogueira da Gama – Guaratinguetá).
Exerceu, ainda, o cargo de diretora de escola junto às seguintes instituições: Escola Oswaldo Cruz (1971/1972 – Cruzeiro, SP), E.E.P.S.G. “Vicente de Paula Almeida” (Arapei-SP), E.E.P.S.G “Miguel Pereira” (São José do Barreiro), E.E.P.S.G. “Abrão Benjamin” (Cruzeiro-SP) Faculdades Integradas de Cruzeiro (Diretora Pedagógica) e Colégio “Cristo Rei” (Diretora Pedagógica).
Um mês antes de falecer teve seus serviços educacionais reconhecidos como contribuintes para o desenvolvimento da cidade pela Câmara Municipal de Cruzeiro, tendo sido agraciada pela Medalha “Mérito I Centenário de Cruzeiro”.
Maria Aparecida Soares Carvalho, carinhosamente conhecida como "Dona Lili", veio ao mundo em 28 de outubro de 1900, na cidade de Queluz. Filha de José Pereira Soares e Maria Eufrásia Soares, renomados fazendeiros da região. Durante a década de 1920, a família mudou-se para Cruzeiro, estabelecendo-se no pitoresco bairro de Brejetuba, na "Fazenda Rio das Pedras".
Seu percurso educacional iniciou-se em Queluz, onde cursou o primário e o ginásio. Posteriormente, aprimorou seus conhecimentos ao completar o curso de Magistério em Guaratinguetá, obtendo assim a qualificação como professora primária.
Com um fervor inabalável pela educação, Dona Lili dedicou-se incansavelmente à sua profissão, lecionando em diversas escolas rurais de Cruzeiro, nos bairros Passa Vinte, Entre Rios e Rio Monteiro.
Além disso, por muitos anos, deixou sua marca na educação da cidade ao ensinar na escola primária situada na Rua Doutor José Rodrigues Alves Sobrinho, em um prédio localizado defronte ao atual edifício da Escola Estadual Dr. José Rodrigues Alves Sobrinho.
Maria Rodrigues nasceu em 30 de junho de 1946, na cidade de Bananal, no Estado de São Paulo, filha de Tarciso Rodrigues e Maria Rodrigues, ambos falecidos. Seu pai trabalhava como pedreiro, enquanto sua mãe cuidava do lar. Aos 7 anos de idade, Maria mudou-se para Cruzeiro, quando seu pai foi contratado para trabalhar na construção de algumas instalações na FNV. Inicialmente, a família se estabeleceu na Vila Paulo Romeu, onde Maria também frequentou a Escola Estadual Dr. José Rodrigues Alves Sobrinho até a 4ª série do Ensino Fundamental.
Provinda de uma família numerosa, com seis irmãos, Maria enfrentou desde cedo as dificuldades da vida, precisando trabalhar para ajudar seus pais. Aos 14 anos, ingressou na Pia União das Filhas de Maria, na Igreja Matriz da Imaculada Conceição, onde foi despertada sua vocação para trabalhar em obras assistenciais voltadas para a igreja. Aos 19 anos, casou-se com José Augusto Medeiros, passando a chamar-se Maria Rodrigues Medeiros, e dessa união tiveram duas filhas: Edilene e Edna.
Ao longo de sua vida, Maria desempenhou um importante trabalho de catequese no Noviciado Dom Bosco e na Igreja Nossa Senhora de Fátima, preparando jovens e adultos para os sacramentos da Eucaristia e Crisma. Sua dedicação levou-a a integrar a Legião de Maria, onde se dedicou a acompanhar famílias carentes, auxiliar enfermos e idosos, inclusive no Asilo São Vicente de Paulo. Reconhecida por sua devoção e trabalho voluntário, foi convidada a ser ministra da Eucaristia e a atuar na Pastoral do Batismo pela Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Como ministra da Eucaristia, Maria levava a comunhão a enfermos e pessoas com dificuldades de locomoção, enquanto na Pastoral do Batismo preparava diversas famílias para receber o sacramento. Além disso, contribuiu ativamente na construção do Lar Padre José Gumercindo, lar das crianças, e na reforma da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, mobilizando a comunidade para arrecadação de fundos.
Maria era conhecida por sua generosidade e disposição em ajudar quem a procurasse. Seu falecimento, em 14 de julho de 2001, devido a um aneurisma cerebral, não apagou sua memória, pois ela continua viva nos corações daqueles que foram beneficiados por suas obras e convivência. Seu legado de solidariedade e serviço comunitário permanece como inspiração para todos que a conheceram.
Olivia Caruso, primogênita dos comerciantes Francisco e Josefina Caruso, veio ao mundo em 22 de agosto de 1932. Iniciou seus estudos na Escola Arnolfo Azevedo e, sendo a irmã mais velha, desde cedo assumiu responsabilidades cuidando dos irmãos.
Após o falecimento de sua mãe, Josefina Caruso, Olivia assumiu os afazeres domésticos. Mais tarde, com a partida de seu pai, Francisco Caruso, assumiu a gerência da Casa Caruso, desempenhando esse papel até seus últimos dias.
Sempre irradiando alegria, Olivia dedicou-se também ao cuidado de seus sobrinhos Paulo, Fábio e Rosana, levando-os diariamente ao "parquinho da rua 7". Seu gosto por jogar dama e dominó era evidente, especialmente quando compartilhava esses momentos com seu sobrinho e afilhado Gianfranco.
Com o nascimento de seus sobrinhos-netos Mariana, Florença, Fernando, Anna Luísa e Anna Beatriz, seu amor pelas crianças cresceu ainda mais. Ela os queria por perto sempre, contando-lhes histórias encantadoras.
Demonstrava grande apreço pelas crianças que frequentavam a Escola Arnolfo Azevedo. Nos horários de saída, era comum vê-la à porta da loja, conversando com as mães e brincando com os pequenos.
Olivia nos deixou em 29 de novembro de 2019, aos 87 anos. Seu velório foi marcado por emoção, com a presença de familiares e amigos.
Durante a comovente missa conduzida pelo Padre Reami do Oratório, muitos testemunharam sobre sua vida, destacando sua humildade, solidariedade, amor e carinho pelas crianças, famílias e pela igreja. Seu legado de oração, trabalho e dedicação permanece vivo.Olivia Caruso, primeira filha dos comerciantes Francisco e Josefina Caruso, nasceu em 22 de agosto de 1932. Olivia fez seus primeiros estudos na Escola Arnolfo Azevedo. Sendo a filha mais velha, desde pequena, já se dedicou a cuidar dos irmãos. Com o falecimento de sua mãe Josefina Caruso, Olivia passou a se dedicar aos afazeres da casa.
Com o falecimento de seu pai Francisco Caruso, assumiu o cargo de gerente da Casa Caruso, até seus últimos dias.
Olivia foi sempre uma pessoa alegre. Cuidou de seus sobrinhos Paulo, Fabio e Rosana, levando-os, diariamente, ao “parquinho da rua 7”.
Gostava de jogar dama e dominó, principalmente com seu sobrinho e afilhado Gianfranco.
Com o nascimento dos seus sobrinhos netos Mariana, Florença, Fernando, Anna Luísa e Anna Beatriz sua paixão pelas crianças aumentou muito. Queria vê-los sempre e contar histórias para os pequeninos de até 5 anos. Apreciava muito as crianças que iam para a Escola Arnolfo Azevedo. Nos horários de saída, ficava à porta da loja, conversando com as mães e brincando com as crianças.
Olivia faleceu em 29 de novembro de 2019, com 87 anos.
Seu velório foi marcado de muita emoção com a presença de familiares e amigos.
Durante a missa celebrada pelo Padre Reami do Oratório, varias pessoas testemunharam sobre a vida de Olivia, destacando seus marcantes aspectos: humildade, solidariedade, amor e carinho para as crianças, famílias e Igreja! Olivia deixou um legado de Oração, trabalho e doação.
No dia 8 de janeiro de 1931, Hamilton Guedes Ramos nasceu, filho de Antônio Guedes Ramos e Claudina Veloso Guedes, começando assim sua jornada terrena, marcada por uma história singular, repleta de desafios e superações. Originário de uma família humilde, porém determinada, Hamilton nunca se afastou dos ensinamentos de Deus e da devoção à Senhora Aparecida.
A vida de Hamilton tomou um rumo inesperado quando, ainda durante os anos escolares, perdeu seu pai, Antônio Guedes Ramos. Órfão, ele e seus irmãos foram criados por sua mãe, uma professora estadual que, mesmo enfrentando adversidades e desamparada, guiou sua família com firmeza e otimismo, garantindo-lhes educação e formação adequadas. Desde cedo, Hamilton ajudou no sustento da casa, trabalhando como balconista no Bar do Sr. José Machado de Souza e Alcebíades Machado de Souza (Bias Machado), enquanto frequentava o Grupo Escolar Cel. Francisco Braz, até sua formatura no final de 1943.
Atendendo ao pedido de várias mães da comunidade, Dona Noêmia de Carvalho Cintra, uma mulher respeitada e dedicada, conseguiu uma oportunidade para Hamilton ingressar no Seminário dos Salesianos em Lorena, onde iniciou sua preparação para o sacerdócio em 1 de fevereiro de 1944. Após anos de dedicação e estudo, Hamilton foi ordenado diácono em 8 de dezembro de 1959, e posteriormente, sacerdote, em São Paulo.
Após sua ordenação, Hamilton viveu seu sacerdócio com fervor, destacando-se por seu comprometimento e orientação aos jovens e crianças no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, em Cruzeiro, onde deixou uma marca indelével. Sua vida sacerdotal foi pautada pela humildade, generosidade, e profundo conhecimento do Evangelho, dedicando-se ao serviço aos irmãos de forma incondicional.
Ao completar 53 anos de vida sacerdotal em 8 de dezembro de 2012 e 82 anos de vida natural em 8 de janeiro de 2013, Hamilton viu seu legado de fé e serviço ser reconhecido por todos aqueles que o cercavam. No entanto, em 16 de fevereiro de 2013, ele partiu desta vida terrena para a vida eterna, deixando para trás uma trajetória marcada pelo amor a Deus e ao próximo.
Heloísa Quintanilha de Barros nasceu em Cruzeiro, no dia 31 de março de 1922, filha de Eurico de Azevedo Quintanilha e Isabel Pereira Quintanilha. Casou-se com João Madureira de Barros, com quem teve quatro filhos. Realizou o curso primário na Escola Dr. Arnolfo Azevedo e o curso ginasial na Escola Normal Oswaldo Cruz.
Iniciou sua carreira no serviço público estadual na Secretaria de Estado da Saúde Pública, onde foi nomeada atendente na Creche Dona Tita Novaes Antunes. Para se preparar para essa função, fez um estágio de três meses em São Paulo e, ao retornar, começou suas atividades na creche, onde confeccionava toda a roupa de corpo, cama e banho. A creche foi inaugurada em 2 de outubro de 1951, e Heloísa continuou a desempenhar suas funções com grande dedicação, também substituindo eventualmente funcionários no Posto de Puericultura.
Em 1973, após 22 anos de serviço na creche, foi transferida para o centro de saúde local, onde trabalhou até 1981, quando se aposentou após 30 anos de serviços prestados. Heloísa também foi presidente da Casa da Amizade durante a gestão de seu marido como presidente do Rotary Clube de Cruzeiro. Contribuiu significativamente para o Sanatório Jesus durante o período de construção deste hospital psiquiátrico em Cruzeiro.
Além de seu trabalho profissional, Heloísa foi uma colaboradora ativa nas obras assistenciais da Associação Cívica Feminina, fazendo parte do Conselho Diretor da entidade por 35 anos. Cooperou constantemente com outras iniciativas assistenciais na cidade de Cruzeiro.
Heloísa Quintanilha de Barros era conhecida por sua dedicação ao trabalho, especialmente no cuidado com as crianças, sendo considerada um exemplo para todos que a conheceram. Ela foi uma pessoa caridosa, com elevados princípios cristãos, além de ser uma esposa e mãe dedicada, estendendo seu carinho e apoio a familiares e amigos em momentos difíceis. Faleceu em São Paulo, em 11 de abril de 1992, aos 70 anos de idade.
Manoela Magalhães Leite Escobar veio ao mundo em Cachoeira de Macacu, Estado do Rio de Janeiro, em 1º de agosto de 1920. Além de ser uma dedicada esposa de Benedito Vieira Escobar, com quem teve a alegria de criar seis filhos, ela também foi uma educadora exemplar.
Sua jornada acadêmica incluiu anos de estudo em Guaratinguetá, onde obteve sua formação no Magistério. Com seu diploma em mãos, tornou-se professora do primeiro grau e compartilhou seu conhecimento na cidade de Cruzeiro, onde lecionou por muitos anos na E.E.P.G. Dr. Arnolfo Azevedo até o momento de sua merecida aposentadoria.
Além de seu compromisso com a educação, Manoela era conhecida por sua generosidade sem limites. Ela acolhia os menos afortunados, oferecendo comida e remédios aos mendigos da antiga olaria, sempre que precisavam de auxílio.
Como professora, seu impacto na vida dos alunos era inegável. Dedicava-se a prepará-los para o exame de admissão no Ginásio, de forma gratuita, utilizando suas horas vagas para contribuir com o futuro educacional da comunidade.
Aos 65 anos de idade, Manoela Magalhães Leite Escobar partiu deste mundo na cidade do Rio de Janeiro, deixando um legado de amor, compaixão e compromisso com a educação.
Santa Luzia, também conhecida como Santa Lúcia, foi uma mártir cristã venerada pela Igreja Católica e por outras denominações cristãs. Sua história remonta ao século III, durante o período de perseguição aos cristãos sob o governo do imperador romano Diocleciano.
Luzia nasceu por volta do ano 283 d.C. em Siracusa, na Sicília, Itália. Ela pertencia a uma família nobre e cristã. Desde jovem, dedicou-se fervorosamente à sua fé cristã, dedicando sua vida a Cristo e prometendo manter-se virgem. Contudo, seus pais prometeram sua mão em casamento a um pagão rico, o que ela recusou veementemente.
Ao recusar o casamento e professar abertamente sua fé cristã, Luzia enfrentou a ira das autoridades romanas. Ela foi presa e submetida a diversas formas de tortura, incluindo a perda de seus olhos, que foram arrancados. A tradição cristã relata que, mesmo cega, Luzia continuou a enxergar espiritualmente, um milagre atribuído à sua fé.
Santa Luzia é frequentemente retratada segurando uma bandeja com seus próprios olhos, um símbolo de seu martírio e de sua visão espiritual. Ela é considerada a padroeira dos que sofrem de problemas oculares e da visão, bem como dos pobres, dos doentes e dos necessitados.
Luzia faleceu em Siracusa, no ano 304 d.C., vítima das torturas infligidas por sua fé em Cristo. Sua devoção cresceu rapidamente após sua morte, e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se espalhou por todo o mundo cristão, tornando-se uma das santas mais veneradas e populares da tradição católica.
Como compositor, escritor e ator, iniciando sua carreira durante a era de ouro do rádio brasileiro.
Na época, os palcos eram adornados por grandes orquestras e os auditórios transbordavam de espectadores ávidos por ouvir artistas como Francisco Alves, Orlando Silva, Carmem Miranda, Silvio Caldas, Aurora Miranda, Carlos Galhardo e outros "Cantores e Cantoras do Rádio".
Ao longo de sua trajetória, Sebastião Pinto marcou presença em várias emissoras, incluindo a Rádio Tupi, Nacional, Ipanema, Educadora e Transmissora no Rio de Janeiro, além da Inconfidência em Belo Horizonte, entre outras.
Mesmo após os anos de ouro do rádio, Sebastião Pinto continuou ativo em sua carreira artística, participando de shows e grandes eventos, e até mesmo apresentando programas nas rádios Mantiqueira e Cruzeiro.
Ele ficou conhecido por interpretar obras de renomados autores brasileiros como Lamartine Babo, Alberto Ribeiro, José Maria de Abreu, Oswaldo Bettio e Euzébio Lico, entre outros.
Com um espírito otimista, Sebastião Pinto costumava expressar o desejo de viver duzentos anos, e agora, através deste site que retrata um pouco de sua história e obras, sua memória será perpetuada.
José Roberto Del Carlo, nascido em Conceição do Rio Verde em 23 de março de 1937, filho de Natal Del Carlo Filho e Izabel Mury Del Carlo. Formado em Contabilidade e Economia foi trabalhar no Rio de Janeiro, na empresa Esso e posteriormente no Hotel Nacional.
Conheceu sua esposa Elza Silva Del Carlo, enquanto trabalhava na empresa Esso e com ela teve três filhos Isabel Cristina Del Carlo, Marcos Antônio Del Carlo e Antônio Del Carlo.
Na década de 80 retorna para a cidade de Cruzeiro, onde residiam seus pais e irmãos, posteriormente se torna comerciante do ramo de materiais de construção, sendo bem sucedido nessa área. Paralelo ao seu trabalho empresarial, se dedica às obras assistenciais.
Participando da construção do CEIC – Centro Educacional Integrado de Cruzeiro juntamente com Maria de Lourdes Paula Freitas e Maria Ângela Lemos Novaes em 07 de abril de 2001.
As atividades do CEIC se iniciaram no prédio localizado na Rua dos Carteiros durante aproximadamente 15 anos e posteriormente está continua com suas atividades até os dias de hoje na Rua José Norberto Pinto, 370, Vila Ana Rosa.
O CEIC, se torna uma escola profissionalizante, com apoio da Secretaria de Educação e da Prefeitura Municipal de Cruzeiro, em toda a gestão do Prefeito Thales Gabriel Fonseca. Proporciona aos alunos os seguinte cursos: corte e costura, patchwork, tricô, crochê, tricô à máquina, macramê, tear, bordado industrial, costura criativa, elétrica residencial, comandos elétricos, informática, Corel draw, cad, desenho mecânico e metrologia. Faleceu em 24 de outubro de 2013, deixando um belo legado para sua família e toda a população da cidade de Cruzeiro.
José Ribeiro nasceu no Retiro dos Barbosa, Lavrinhas, SP, em 6 de junho de 1922, filho de lavradores. Seguindo os passos dos pais, trabalhou na agricultura. Vindo de uma família humilde, enfrentou uma infância marcada por dificuldades e não teve oportunidade de frequentar a escola. Sua infância e juventude foram vividas na Capela do Jacu, Lavrinhas, SP.
Com determinação, conseguiu empregar-se na Fábrica de Móveis Cruzeiro Progride, o que lhe permitiu adquirir e construir sua própria casa no bairro. Essa conquista representou um marco significativo em sua vida, demonstrando sua perseverança e capacidade de superação.
Maurílio Barbosa Tomanik, nascido em 7 de maio de 1900, em Jundiaí, SP, e falecido em 2 de abril de 1981, em Americana, SP, foi filho de Eduardo Tomanik, um iugoslavo naturalizado brasileiro, e Maria das Dores Barbosa. Sua trajetória acadêmica começou com a conclusão do curso primário em Jundiaí, seguido por uma experiência no Colégio São Manoel, em Lavrinhas, onde realizou o noviciado e sua primeira profissão religiosa. Em seguida, passou três anos práticos no Liceu Coração de Jesus de São Paulo, de 1924 a 1927, antes de partir para a Itália, onde frequentou o curso de Teologia no Instituto Internacional Dom Bosco da Crocetta, em Turim, sob a orientação de dom Vismara, dom Gennaro e dom Mezzacasa.
Ordenado padre em 6 de julho de 1930, na Basílica de Maria Auxiliadora, por dom Ernesto Coppo, um ex-missionário salesiano. Ao retornar ao Brasil, desempenhou vários papéis, incluindo professor, catequista e ecônomo, em diferentes casas salesianas, como Niterói, Riachuelo (Rio de Janeiro) e Campinas. Em 1942, foi nomeado diretor e vigário da Obra Salesiana do Rio do Sul, em Santa Catarina, onde fundou o Colégio Dom Bosco e promoveu intensamente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. Após esse período, dirigiu a Obra Santa Teresinha em São Paulo antes de transferir-se para Cruzeiro, SP, onde atuou vigorosamente como diretor do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora de 1958 a 1966, deixando uma marca indelével antes de se mudar para Americana, SP, onde encerrou sua trajetória no Instituto Salesiano Dom Bosco.
Sua morte, em 2 de abril de 1981, foi repentina e impactante. Na noite anterior, brincou mais do que o habitual, ouviu confissões e confessou-se antes de dormir. Sua passagem ocorreu antes das 6h do dia seguinte, quando Deus o chamou, encontrando-o sem vida em seu quarto. A notícia de sua partida repercutiu em todo o Brasil. Seu corpo foi levado para Jundiaí e sepultado no jazigo da família.
Padre Maurílio foi verdadeiramente um devoto seguidor dos preceitos de Dom Bosco, caracterizando-se como um "salesiano de Dom Bosco", exemplificando aqueles que eram conhecidos como "di um solo pezzo", salesianos íntegros, fiéis ao espírito da Congregação, dedicados à oração e incansáveis no trabalho até o fim de suas vidas.
Padre Francisco de Assis Carvalho nasceu em 21 de agosto de 1927, na cidade de Guaratinguetá, no Estado de São Paulo. Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 8 de dezembro de 1953, na Catedral Nossa Senhora da Piedade, localizada em Lorena, São Paulo. A primeira missa celebrada por ele foi em sua terra natal, no dia 13 de dezembro de 1953.
Padre Francisco iniciou sua trajetória clerical como coadjutor na Paróquia de Bananal e, em seguida, atuou como vigário em Areias. Paralelamente ao seu trabalho pastoral, ele também se dedicava ao Magistério, lecionando Português na cidade de Silveiras. Posteriormente, foi transferido para a cidade de Cunha e depois para a Paróquia de Santo Antônio, em Lorena. No dia 1º de janeiro de 1969, foi transferido para Cruzeiro, onde permaneceu por 8 anos e 9 meses como vigário da Paróquia Imaculada Conceição, até 1º de outubro de 1977.
Em Cruzeiro, além de suas atividades sacerdotais, Padre Francisco lecionou nas escolas Arnolfo Azevedo e José Sant’Ana de Castro, onde também atuou como diretor. Sua dedicação e influência no campo educacional foram significativas. Ele também exerceu a função de vigário geral da Diocese de Lorena, onde recebeu o título de Monsenhor Francisco de Assis Carvalho.
Padre Francisco de Assis Carvalho é lembrado como um sacerdote dedicado, educador e incentivador da vida comunitária. Ele se destacava por seu amor a Deus, às crianças e às flores, sendo conhecido por sua amizade e prestatividade, sem distinção ou privilégio. Ele teve um papel fundamental na criação da terceira paróquia de Cruzeiro, a Paróquia São Pedro e São Paulo, localizada na Vila Paula Romeu. Além disso, lutou fervorosamente para evitar a extinção da Diocese de Lorena.
Monsenhor Francisco de Assis Carvalho faleceu em 14 de setembro de 1979 e foi sepultado em sua cidade natal, Guaratinguetá. Seu legado permanece vivo na memória daqueles que o conheceram e foram impactados por seu trabalho pastoral e educacional.
Filho do senhor João Vieira Soares, gerente da Usina de Leite, e da funcionária pública Guiomar Bastos Soares, João Bastos Soares nasceu em Lavrinhas, em 9 de setembro de 1946. Iniciou seus estudos na Escola Coronel Horta e aos 15 anos continuou na Escola Estadual Oswaldo Cruz, em Cruzeiro. Desde a adolescência, demonstrava interesse pela política e ingressou na U.C.E. - União Cruzeirense de Estudantes, destacando-se pelo seu espírito de liderança e discursos em prol da liberdade democrática e oportunidades para os jovens.
Aos 18 anos, trabalhou como vendedor de imagens de gesso e em 1966 ingressou na Faculdade de Filosofia de Lorena, mantendo sua atuação contra a ditadura militar. Em 1968, candidatou-se pelo MDB a vereador em Cruzeiro, sendo eleito pela primeira vez. Suas convicções políticas lhe renderam intimações e até mesmo uma prisão.
Após formar-se em Educação Física, candidatou-se a Deputado Estadual em Bananal, sendo eleito. Em 1976, aos 30 anos, tornou-se prefeito de Cruzeiro, implementando medidas sociais como a instalação do Corpo de Bombeiros e do Pronto Socorro Municipal.
Em 1982, foi eleito Deputado Federal e em 1986, Deputado Estadual constituinte. Durante sua trajetória, ocupou cargos como Secretário de Estado de Indústria e Comércio e Secretário de Estado do Trabalho. Participou da fundação do PSDB e recebeu diversos títulos e honrarias, como a Comenda Mérito Educativo, pela sua atuação em favor da educação.
Em 1992, foi eleito prefeito de Cruzeiro pela segunda vez. Recebeu mais de vinte títulos de cidadania e diversas honrarias, incluindo a Comenda Mérito Educativo, concedida pelo então presidente José Sarney e pelo Ministro da Educação Marco Maciel.
Em 2007, foi lançado o livro "João Bastos, A Trajetória de um Líder", que narra sua vida pública. João Bastos, que foi casado quatro vezes e teve seis filhos, faleceu em 9 de agosto de 2007, um mês antes de completar 61 anos de idade.
Texto adaptado: https://www.facebook.com/JoaoBastosSoares
Há poucas informações disponíveis sobre a professora homenageada como patrona da escola. Maria Leonor Costa, filha mais velha de Nestor Duque da Costa e Maria Souza Costa, e irmã de Sebastião Souza Costa, recebeu seu nome em homenagem à sua avó paterna. Seu nascimento ocorreu em 29 de janeiro de 1936.
Maria Leonor foi uma educadora ativa na Rede Municipal, iniciando sua carreira em 1957 na Escola Mista Municipal da Fazenda do Cedro, localizada no bairro Água Limpa.
Em 1966, ela lecionou na Escola Mista Municipal da Vila Juvenal. Apesar de não ter se casado nem deixado descendentes, seu legado como educadora é lembrado. Maria Leonor Costa faleceu em 2 de dezembro de 1974, nesta cidade, aos 38 anos de idade.
Ex-vereadora, poetiza, professora e escritora, Aurora D. Carvalho Motta. Aurora sempre levava uma mensagem de fé e esperança às pessoas, demostrou ao logo dos anos, um carinho especial por Cruzeiro e exaltava a importância do amor na vida de todos.
Poetisa e ex-vereadora, Aurora Motta (como era conhecida) sempre se mostrou uma mulher a frente de seu tempo. Seja com suas obras, ou suas ações como cidadã.
Sempre presente em diversas solenidades da nossa cidade, foi e sempre será lembrada pelos seus poemas, seu carisma inigualável e mais do que tudo, por toda contribuição para cultura de nossa cidade.
Fonte: Jornal Classe Líder